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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CAUSAS e PROGRESSOS

Não deixará de ser interessante abordar os aspectos sócio – culturais que derivam na ocorrência directa ou indirecta da perda auditiva. A alimentação actual, demasiado pobre, em especial nas camadas mais jovens, acaba por fragilizar a resistência física e mental em detrimento de uma nova alimentação rica em gorduras saturadas e açucares, propicia a doenças como a diabetes, a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares em geral. Todas estas doenças podem trazer como consequência irreversível uma deficiência auditiva do tipo hipoacusia neurosensorial que se instala de forma gradual e imperceptível.
Os tempos modernos e a consequente evolução nos métodos de trabalho, vieram transformar em sedentária a maioria da população, factor que contribuiu igualmente para agravar a saúde do sistema circulatório.
Para o aumento exponencial da população com hipoacusia neurosensorial, contribui ainda o facto de ter aumentado muito a esperança média de vida. A presbiacusia, a típica perda auditiva induzida pela idade, será hoje a mais tratada das hipoacusias. As modernas tecnologias aplicadas na reabilitação auditiva, nomeadamente nos aparelhos auditivos digitais, vieram trazer a alegria na recuperação da audição promovendo um maior conforto e reforçando os laços sociais desses indivíduos.
No advento da industrialização, fenómeno que ocorreu no nosso país desde finais do século XIX, por muito barulhentas que fossem as máquinas, não se protegiam os operários do excesso de ruído. Aliás, mesmo quando estão disponíveis equipamentos de protecção, ainda hoje são ignorados por muitos e os efeitos dessa violência auditiva fazem-se sempre sentir a prazo, com perdas auditivas irreversíveis e por vezes dramáticas. Espera-se agora uma nova vaga de deficientes auditivos, os que têm por hábito ouvir música demasiadamente alta, acima de 100 decibéis.
Estarão porém em declínio os números dos deficientes auditivos com perdas de transmissão, resultado da eficácia dos tratamentos das infecções e da acessibilidade aos cuidados médicos pela maioria da população.
Um dos mais relevantes progressos da ciência nesta área é o tratamento da deficiência auditiva profunda nas crianças, ao nível da cóclea. Trata-se pois dos implantes cocleares, que lhes proporcionam uma vida mais integrada e normal, facilitando assim o seu desenvolvimento no seio da sociedade comunicativa, nomeadamente a escolar e familiar.

ESTILOS DE VIDA e a PERDA AUDITIVA


Alguns factores sócio – culturais têm forte implicação na diminuição das capacidades de audição dos indivíduos.
Os hábitos alimentares, com dietas pobres e pouco variadas, em especial nas camadas mais jovens, e uma vida sedentária, acabam por fragilizar a nossa resistência física e mental, permitindo o surgimento de doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e o mau funcionamento do sistema circulatório.
Todas estas doenças podem trazer como consequência irreversível uma deficiência auditiva do tipo hipoacusia neurosensorial que se instala de forma gradual e imperceptível.
Com o aumento da esperança média de vida, a presbiacusia -  típica perda auditiva induzida pela idade - , será hoje a mais tratada das hipoacusias.
Felizmente, as modernas tecnologias aplicadas na reabilitação auditiva, nomeadamente nos Aparelhos Auditivos Digitais, vieram trazer a alegria na recuperação da audição promovendo um maior conforto e reforçando os laços sociais desses indivíduos.
O ruído urbano ou no local de trabalho contribui também, em grande medida, para o elevado risco da perda das nossas faculdades de audição. Os efeitos dessa “violência auditiva” fazem-se sempre sentir a prazo, com perdas auditivas irreversíveis e por vezes dramáticas. Porque sentimos dificuldades na comunicação com os outros sobretudo ao nível da percepção das palavras haverá a tendência para o indivíduo se arredar do convívio familiar, social e profissional.
Com a “modernidade” espera-se a uma nova geração de deficientes auditivos prematuros. De facto os jovens que têm por hábito ouvir música demasiadamente alta, acima de 100 decibéis, estão em risco de sofrer de perdas auditivas mais graves e bem mais cedo do que na geração dos seus avós.
A evolução da tecnologia e da ciência no campo da Audição asseguram que, em tempo, se encontrem soluções a nível individual permitindo a esses pessoas recuperar alguma da sua audição, podendo manter assim alguma da sua qualidade de vida.
Sendo o sentido da Audição o primeiro sentido que se forma no nascituro, e por muitos considerando o nosso sentido mais importante, é nosso dever prevenir que os nossos hábitos e estilo de vida não afectem a nossa Saúde Auditiva!